No dia 21 de Janeiro é comemorado o Dia de Combate à Intolerância Reliosa em todo o Brasil, data que foi marcada por diversos protestos nas principais capitais do país onde líderes das principais religiões se uniram para pedir respeito entre as diferenças religiosas.
Em Salvador, Bahia, um ato ecumênico serviu para unir participantes de diversas religiões como umbandistas, espíritas, católicos e evangélicos para discutirem suas diferenças e provarem que é possível conviver em paz com outros povos. O ato aconteceu no salão nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A data além de ser nacional, sancionada através da Lei nº 11.635/07 assinada pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva, também é uma data comemorativa na capital baiana, pois homenageia Gildásia dos Santos e Santos, popularmente conhecida como Mãe Gilda. A sacerdotisa do terreiro Axé Abassá de Ogum, em Salvador, morreu de enfarte, após ver a própria foto publicada no jornal de uma igreja evangélica, acompanhada de insultos.
No Ceará uma marcha foi organizada para protestar contra vários tipos de intolerância religiosa, principalmente contra ex testemunhas de Jeová que sofrem perseguições tanto das lideranças como também de familiares. Os ex membros da Testemunha de Jeová espalharam outdoors nas principais avenidas de Fortaleza para denunciar a discriminação odiosa que milhares de milhares de ex testemunhas de Jeová vivenciam no território brasileiro.
Fora isso, também estão sendo movidas ações penais contra a liderança da citada religião e também outras ações por danos morais, pois para um ex- TJ não se configura apenas uma excomunhão qualquer, mas uma desagregação social e familiar sem precedentes.
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