Derek Webb ficou conhecido no meio cristão como vocalista do grupo Caedmon’s Call e depois como artista solo. Sua música e suas ideias parecem fugir do lugar comum dos artistasevangélicos e ele comprova isso a cada álbum. Segundo o artista, não é preciso falar o nome de Deus o tempo todo para se fazer louvor.
As letras de suas composições muitas vezes questionam o compromisso cristão do seu público e tratam de gerar uma reflexão. Ele já lançou inclusive um álbum todo instrumental, sem com isso perder sua força como músico cristão.
Webb sempre quis que sua arte se estendesse além da música, por isso encomendou ao pintor Scott Erickson uma série de quadros para “ilustrar” e acompanhar seu novo projeto.
Depois, decidiu estender o projeto por meio de um filme e trabalhou com o diretor Scott Brignac para chegarem a um “ciclo de curtas-metragens” chamado “Self-sabotage”. O projeto é descrito como “uma exploração da Oração do Pai Nosso com base no material de Derek. Seis personagens aparecem em cena em uma narrativa sem palavras, tem apenas a música que serve de “trilha sonora” para contar suas histórias. Suas vidas, como ícones em movimento, abrem janelas para o grande mistério das relações humanas.
Quando o filme teve sua estreia em Houston, Andrew Causey , que moderou um painel de discussão depois, lançou algumas perguntas:? “Por que a garota dançava nas ruas? Quem era aquele cara na floresta? Será que o cara que aparece correndo cometeu um crime? Se sim, qual? Por que o cara assustador continuou seguindo a menina triste? Por que ela não gritou ou fugiu? O que isso tudo tem a ver com o Pai Nosso? “.
A ideia de Webber parece provocar o expectador a buscar um significado maior por trás da abstração. Sem dúvida, apostar em abstrações e ambiguidades foge do lugar comum dos artistas do gênero gospel. Self-sabotage é visualmente instigante e pode inaugurar uma nova (e bem-vinda) tendência de expansão da arte cristã. Confira o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões.
Assista:
Com informações Christianity Today
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