Algumas autoridades israelenses temem que o crescimento da população palestina possa terminar com a identidade de Israel como um Estado judeu.
De acordo com o Comitê Palestino de Estatísticas Demográfica, o número de palestinos, que vivem principalmente nos territórios ocupados da Cisjordânia e Gaza, superará os israelenses em poucos anos.
Eles projetam que até 2015, o número de palestinos e judeus que vivem em Gaza será igual, cerca de 6,3 milhões de cada etnia, mas até 2020, haverá 7,2 milhões de palestinos e apenas 6,8 milhões de judeus. Quase todos os palestinos são muçulmanos e em uma possível guerra contra Israel, ficariam do lado dos invasores.
A rede de TV Al Jazeera relata que atualmente existem tantas crianças palestinas que as escolas montadas pelas Nações Unidas precisam funcionar sem parar os dois turnos por dia. Dez anos atrás, elas abriam apenas pela manhã.
Para lidar com essa questão dos judeus se tornando a minoria em Israel, muitos sugerem que está na hora de deixar a Palestina ser um Estado independente. Contudo, os nacionalistas da direita israelense ainda controlam o governo e se opõe a esta possibilidade. Outros dizem que essas projeções demográficas não são verdadeiras, mas admitem que a questão gere uma preocupação política.
Yakon Faitelson, um israelense especialista em demografia, acredita que há uma distorção nos números divulgados pelos palestinos, mas não nega que em menos de uma década haverá uma mudança crucial.
Assista reportagem(em inglês):
Traduzido e adaptado de God Discussion
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